sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Saia do armário

Nós vivemos em uma geração bem mais aberta que a dos nossos pais. Tenho inúmeros amigos héteros que aceitam o fato de eu não curtir uma tabaca, com naturalidade, porém, sem querer ser pessimista, estamos longe de sermos aceitos completamente. E isso me irrita profundamente

O maior problema é a acomodação da maioria gay, vejo amigos que não trocam carinho em público, que não "soltam pinta", que gostam de serem separados por "aqui pode" e "aqui não pode".

Por favor, assuma-se.

Ser gay não é motivo pra ter vergonha, é tão natural quanto ter nascido com uma pinta no rosto.
Saia do armário, apesar de difícil isso pode aproximar pessoas que gostam de você pelo que realmente é.

Não podemos ter medo de fazer em público qualquer outra coisa que um casal hétero pode fazer, isso não é ultrajante e nem vergonhoso.

Devemos nos defender de qualquer injustiça ligada à nossa orientação sexual. Se orgulhe do que você é.
Leia, informe-se sobre o universo gay, estude a história cultural não se feche em apenas boates, drogas e tudo aquilo que a noite proporciona, seja militante.




fonte: (http://30ideias.blogspot.com/)

4 comentários:

  1. Fã, fã, fã. Já entrou para meu reader.

    Às vezes é tão difícil se assumir, sabe.
    Só com muita coragem e força.

    Continua com o blog sempre!
    Beijos

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  2. seu blog esta de parabens!

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  3. Alguns gays não têm necessidade de militância pela causa gay, mas por causas "above and beyond". Alguns gays militam apenas pela causa gay e esquecem a humanidade. Isso é uma forma clara de discriminação, da qual discordo.
    Militância que não levanta a bandeira do respeito irrestrito a qualquer ser humano não merece meu crédito. Se alguém se acha no direito de desrespeitar A ou B porque não concorda com a forma de A ou B conduzir suas vidas, o pedido de respeito desse alguém não merece meu crédito. A bandeira do respeito é inclusiva. E, claro, qualquer tipo de injustiça deve ser sobrepujado.
    Não ser militante não é estar no armário. Não ter necessidade de andar com um decalque escrito "GAY" na testa não é estar no armário. Assumir-se não é vestir estereótipos, não é vestir uma ideologia. Isso não faz ninguém mais ou menos gay.
    Particularmente, vivo como se minha sexualidade fosse um mero detalhe e é assim que tenho quebrado barreiras do preconceito. É assim que pessoas de outras orientações têm se sentido mais à vontade para tirar dúvidas comigo. Elas sabem que não serão rechaçadas, caso emitam opiniões preconceituosas. Elas receberão esclarecimentos de volta e construirão a opinião que quiserem. Mas me respeitarão.
    Quanto à separação entre o "aqui pode" e o "aqui não pode" não é tão simples e muito relativa. Não conheço uma pessoa sequer, homo ou hétero, que se comporte da mesma forma em todos os ambientes. É uma questão de conveniência, não de hipocrisia ou de vergonha. O problema é quando o "aqui pode" de um é o "aqui não pode" de outro.

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  4. Acho vc mto gato e inteligente.
    Umas sacadas mto bacanas.

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