sexta-feira, 15 de junho de 2012

I L-U-V Madonna!


       O primeiro CD que comprei da Madonna foi inesquecível.  Eu tinha 12 anos de idade. Fui a uma loja de departamentos com a minha mãe, e vi o “Madonna Greatest Hits Volume 2” na prateleira de liquidação. Nessa época, os CDs não custavam a fortuna de hoje; mesmo assim, eu tinha R$15,00 para gastar com o que quisesse. Quando o entreguei à minha mãe, ela não gostou. Até aí, não entendi. Isso só aumentou a minha curiosidade para saber quem era essa cantora que tinha CDs dentro do meu orçamento, e de quem minha mãe não gostava.  Isso não fazia sentido.
Chegando a casa, peguei meu discman, e pus as músicas no último volume. Eu não entendia uma palavra que Madonna cantava, mas sabia que ela tinha algo a me dizer. Escutava sempre no repeat: Beautiful Stranger, Ray of Light e, claro, Music. Nessa época, eu não tinha noção do quanto Madonna era importante para o mundo da música.   Depois daquele CD de coletâneas, comecei a pesquisar, e vi que sua obra era imensa, e sempre me impressionava com seus videoclipes e figurinos. Quem não se lembra do inconfundível sutiã de cones, desenhado por Jean Paul Gaultier?
A mistura do sagrado com o profano em obras como Erotica, com elementos sadomasoquistas, e, principalmente, em Like a Prayer, com seu Jesus Cristo negro, provocou a ira da Igreja Católica.
Entretanto, a real admiração a Madonna veio com o disco “Confessions on a Dance Floor”, de 2005, quando ela, literalmente, transformou o mundo inteiro em uma pista de dança. Vale destacar: Hung Up, Sorry, Get Together e Jump. A vibe “clubber” do CD é viciante, e moldou muito o meu gosto musical para a cena eletrônica até hoje.
A minha relação com Madonna é de pura felicidade. As suas músicas mais românticas, ou com mensagens mais políticas, simplesmente não me interessavam. Então, quando “Hard Candy” foi lançado em 2008, quase enfartei de alegria. 
As parcerias de Madonna com Justin Timberlake, Pharrel Williams e Timbaland eram geniais. Destaquem-se: Candy Shop, Give it 2 Me, Heartbeat, She's Not Me, Beat Goes On e Dance 2night. Esse, até hoje, é o meu CD preferido. Não só pelas músicas, mas também por todo o material visual da obra, com guloseimas e doces em contraponto com Madonna vestida de boxeadora.
A expectativa para o “MDNA” (lançado em 26 de março de 2012) era grande. Afinal, Madonna não era mais a única a criar sozinha grandes obras pop. As comparações com Lady Gaga são inevitáveis; afinal, ela é mais uma discípula de tudo o que já foi feito por Madonna (e, acredite, ela já fez de tudo), e é igualmente talentosa.
 O décimo segundo CD já começou cheio de polêmicas. Além da proibição, imposta pelo YouTube, do clipe Girl Gone Wild, considerado impróprio para menores de 18 anos, o título “MDNA” parece fazer alusão a uma droga chamada MDMA, porém Madonna nega qualquer apologia, e defende que o título do CD é apenas um anagrama do seu nome. 
Polêmicas à parte, merecem destaque: Girl Gone Wild, Gang Bang, Some Girls, Turn Up the Radio e Give Me All Your Luvin'.
Madonna é, e sempre será, a maior popstar do Planeta. É a Rainha do Pop, e mantém esse título com maestria, seduzindo o mundo da maneira o mais improvável possível: provocando-o. Portanto, ao ouvi-la, livre-se de todos os estereótipos e preconceitos, porque, sem dúvida, você vai dançar ao som de alguma de suas canções, um dia.

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